sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

Poema que escrevi para minha esposa, ( na época namorada ) Maria Filomena dos Santos, nascida a 06 de agosto de 1956 e falecida em 06 de janeiro de 2014.
Este poema eu escrevi em 14 de junho de 1972, poucos dias antes de eu ser desligado do Colégio Técnico Industrial de Guaratinguetá ( primeira turma do COTEC ) e entrar nas Forças Armadas como aluno na Escola de Especialistas de Aeronáutica ( EEAR) no curso de eletrônica.

Para Maria F. dos santos

" Eu nunca te banirei de minha memória,
nem haverá resto de um amor insano,
nem mistérios nas sombras de nossa história,
onde dormirás, sem que haja penas,

e de onde sempre dirás de um amor, único amor,
que sonhas em teu sono humano.
Nunca te perderei de meu peito nas noites serenas,
e ainda te amarei, mesmo quando só me sobrar a dor!

Dar-te-ei como poeta, um espelho para contemplares
tua beleza, que debalde a ti tento cantá-la;
as brisas para açoitarem teus cabelos e meu olhar
onde mirarás toda a eternidade deste sonho.

Dar-te-ei as portas de minha ventura,  de
meu prazer e  pezar.
E todo instante para seres o que és, e proponho
dar-te mais: toda minha vida, meu sossego e agitação.
Dar-te-ei, amada, o meu amor, e por te amar, o meu coração!


Foto pouco antes da descoberta do câncer. Ela foi forte, paciente e esperançosa. Foi mãe. amiga e conselheira mesmo em face da dor e da incerteza do futuro. Eu me sinto tão pequeno sem ela!!!


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