Este poema eu escrevi em 14 de junho de 1972, poucos dias antes de eu ser desligado do Colégio Técnico Industrial de Guaratinguetá ( primeira turma do COTEC ) e entrar nas Forças Armadas como aluno na Escola de Especialistas de Aeronáutica ( EEAR) no curso de eletrônica.
Para Maria F. dos santos
" Eu nunca te banirei de minha memória,
nem haverá resto de um amor insano,
nem mistérios nas sombras de nossa história,
onde dormirás, sem que haja penas,
e de onde sempre dirás de um amor, único amor,
que sonhas em teu sono humano.
Nunca te perderei de meu peito nas noites serenas,
e ainda te amarei, mesmo quando só me sobrar a dor!
Dar-te-ei como poeta, um espelho para contemplares
tua beleza, que debalde a ti tento cantá-la;
as brisas para açoitarem teus cabelos e meu olhar
onde mirarás toda a eternidade deste sonho.
Dar-te-ei as portas de minha ventura, de
E todo instante para seres o que és, e proponho
dar-te mais: toda minha vida, meu sossego e agitação.
Dar-te-ei, amada, o meu amor, e por te amar, o meu coração!
Foto pouco antes da descoberta do câncer. Ela foi forte, paciente e esperançosa. Foi mãe. amiga e conselheira mesmo em face da dor e da incerteza do futuro. Eu me sinto tão pequeno sem ela!!!
Nenhum comentário:
Postar um comentário