DIÁRIO DE POETA
06 / 11 / 23
Fui procurar nos meus cadernos
se já escrevi algum poema
em seis de novembro.
Descobri que em 2010 escrevi um belo poema,
onde o último
parágrafo diz: “Doar a canção, aquela que
de quando em quando te leve a ser anjo,
que de manso chega trazendo notícias de amor.”
Em sete de novembro de 2012 escrevi:
”Você na minha porta. Seu rosto na memória.
Um poema escrito ainda na infância.
Um caminho a dois. “
O que poderia eu fazer hoje ou amanhã
a não ser escrever um poema que contenha
uma palavra que sustente este fio de poesia,
esta ligadura que me une à nossa canção.