quinta-feira, 10 de agosto de 2023

 INVENTÁRIO

 


 

INVENTÁRIO

11 / 12. / 2007

Às vezes, fazer um inventário.

 

Às vezes, cultivo flores que ninguém vê,

manuscritos que ninguém lê!

 

“ Possuo um arco–íris. È um local onde

fazer poema é meu brinquedo.” 25/9/2000

 

Uma colheita do silêncio da memória.

Nela, adivinhar a meiguice de teu sorriso,

sentir os adjetivos com os mesmos

                              olhos que te espreito.

 

Às vezes, um mantimento de imagens de teu rosto,

uma clareira de murmúrios de nossa infância de anjos.

 

Outras vezes, sonetos d’água na primavera,

sonata e permeio de coisas da alma de menino.

 

Ás vezes, o desvario de poetizar

os pertences do silêncio!

 

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