INVENTÁRIO
INVENTÁRIO
11 / 12. / 2007
Às vezes, fazer um inventário.
Às vezes, cultivo flores que ninguém vê,
manuscritos que ninguém lê!
“ Possuo um arco–íris. È um local onde
fazer poema é meu brinquedo.” 25/9/2000
Uma colheita do silêncio da memória.
Nela, adivinhar a meiguice de teu sorriso,
sentir os adjetivos com os mesmos
olhos que te espreito.
Às vezes, um mantimento de imagens de teu rosto,
uma clareira de murmúrios de nossa infância de anjos.
Outras vezes, sonetos d’água na primavera,
sonata e permeio de coisas da alma de menino.
Ás vezes, o desvario de poetizar
os pertences do silêncio!
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