Desenho meu de 1985.
O poeta em doze meses.
16 Abril de 2015
Entrou em janeiro de portas abertas;
em fevereiro andou no ritmo das horas festivas;
Para março reservou sua melhor história de amor;
No mês de abril colheu as últimas frutas do quintal. Era outono.
Em maio desocupou espaço para preenchê-lo com novas palavras;
Para junho alugou uma casa de campo para apreciar os pássaros;
No mês de julho, saiu para conquistar novos horizontes;
Já em agosto, se acomodou nas sombras do inverno;
Em setembro sentiu que poderia amar novamente. Era primavera.
No mês de outubro sonhou que era criança;
Em novembro, chorou ao lembrar dos antigos;
Em dezembro fez um reforço na esperança
para que ainda houvesse portas em janeiro. Já era verão.
para que ainda houvesse portas em janeiro. Já era verão.
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