Poema
2015 / 7
02 /
4 / 2015
Poema
Não
sei quantos verbos são necessários para ser feliz.
Nem
sei quantos versos completam um poema de amor.
Não
sei quantos temperos são necessários para compor nossa alegria.
Nem
quantos adjetivos pertencem ao verbo perpetuar.
Quantas
manhãs pertencem ao verbo recomeçar, ainda não descobri.
Mas,
talvez, duas coisas eu saiba:
é que para o poema
são necessários dois momentos, o momento da escrita e outro no espanto da
leitura e que agora aos sessenta, ainda carrego as esperanças da infância.
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