Quando
estou a inventar
o
poema - 19 de fev. 2022
Quando
estou a inventar
o
poema
fico como ave
imaginando o voo.
Antevejo o salto;
sinto o ar na pele.
Desejo o sabor do vento.
Solto indagações antigas;
busco coisas esquecidas;
recrio o som da manhã.
Passo a amar os mimos
do jardim do éden.
Canto, em silêncio,
palavras floridas.
Esculpo nomes bonitos
na areia.
Sondo segredos nos frutos
de cada sílaba inventada.
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