terça-feira, 1 de outubro de 2024

 Estações do espanto.

 

Estações do espanto

 30 de setembro de 2024

 

Há um tempo de esperas

na planura do dia

e suas marcas.

 

Há um intervalo de convívio

na rasura do minuto

e suas balizas.

 

Há uma ambição oculta na

espera do espaço

e seus hiatos.

 

Há um incentivo fértil

na brecha do poema

e seus lapsos.

 

Há um verso desejado

nos dilemas da palavra

e seus ruídos.

 

Há uma deriva entre

o que é dito e o que

é silenciado.

 

No poema, os seus ruídos,

no poema, os seus silêncios.

Nele há o passaporte para

as estações

do espanto.

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