Estações do espanto.
Estações do espanto
30 de setembro de 2024
Há um tempo de esperas
na planura do dia
e suas marcas.
Há um intervalo de convívio
na rasura do minuto
e suas balizas.
Há uma ambição oculta na
espera do espaço
e seus hiatos.
Há um incentivo fértil
na brecha do poema
e seus lapsos.
Há um verso desejado
nos dilemas da palavra
e seus ruídos.
Há uma deriva entre
o que é dito e o que
é silenciado.
No poema, os seus ruídos,
no poema, os seus silêncios.
Nele há o passaporte para
as estações
do espanto.
Nenhum comentário:
Postar um comentário