sábado, 27 de julho de 2024

 Cada poema escrito

22 de julho de 2024

O pássaro de Bukowski não silencia.

Na trama da palavra, numa fresta, 

numa linha, o pássaro espia.

 

O anjo de Adélia me chama.

A estrada de Drummond me assombra.

O espelho de Cecília me assusta.

Cada verso de Vinícius me inflama.

 

Assim, para cada poema escrito,

em cada verso alheio, há um clarão,

uma luz, uma voz que clama.

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