Poema 2021 / 7
22 / 07 / 21
Disse
o poeta: misturo poesia
com
a realidade, e a vida me foi melhor.
Disse
a mim mesmo: Meus
pés
seguem passos antigos,
em
mapas desfeitos,
em
desenhos com defeitos,
em
cores com gestos rarefeitos.
Vivo
em construção,
um
verbo que não silencia,
um
aceno como de menino,
um
olhar como de aprendiz,
um
gesto como de busca.
Meus
olhos procuram,
outros
recantos,
outros
encantos.
Poucos
encontros,
poucas
clarezas,
raras
certezas
regem
a esperança.
Preciso
de poesia,
como
um bálsamo,
uma
cura,
para
manter a
esperança.
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