sábado, 24 de julho de 2021





Poema 2021 / 7

22 / 07 / 21

Disse o poeta: misturo poesia

com a realidade, e a vida me foi melhor.

 

Disse a mim mesmo: Meus

pés seguem passos antigos,

em mapas desfeitos,

em desenhos com defeitos,

em cores com gestos rarefeitos.

 

Vivo em construção,

um verbo que não silencia,

um aceno como de menino,

um olhar como de aprendiz,

um gesto como de busca.

 

Meus olhos procuram,

outros recantos,

outros encantos.

 

Poucos encontros,

poucas clarezas,

raras certezas

regem a esperança.

 

Preciso de poesia,

como um bálsamo,

uma cura,

para manter a

esperança. 

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