Poema 2010 / 11
30
/ jun. / 2010
Parece
ser um poema,
algumas
palavras.
Não
uma flor no papel.
Também
não é a escrita,
nem
a memória de teus lábios,
nem
a candura da voz materna;
mas
uma palavra qualquer.
São
sílabas simples, um nome,
São
vogais em transe,
um
tremor na pele,
um
aceno da infância.
Parece
ser um verso antigo,
a
coisa como parece ser,
do
jeito que é e não é,
e
que diz que foi e será,
mesmo,
o hálito da esperança,
o
toque na pele nua,
o
som do vento no campo,
a
leveza do ser, o pássaro,
o
amor, você e eu,
e
esta canção. Nossa canção!
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