segunda-feira, 18 de janeiro de 2021


 

Poema 2010 / 11

30 / jun. / 2010

 

Parece ser um poema,

algumas palavras.

Não uma flor no papel.

Também não é a escrita,

nem a memória de teus lábios,

nem a candura da voz materna;

mas uma palavra qualquer.

São sílabas simples, um nome,

São vogais em transe,

um tremor na pele,

um aceno da infância.

 

Parece ser um verso antigo,

a coisa como parece ser,

do jeito que é e não é,

e que diz que foi e será,

mesmo, o hálito da esperança,

o toque na pele nua,

o som do vento no campo,

a leveza do ser, o pássaro,

o amor, você e eu,

e esta canção. Nossa canção!


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