Poema
2015 / 23
12 /
09 / 2015.
ACALENTO
Estou
em busca de um acalanto.
Me perco no novelo das horas,
no apelo
do corpo que pede alforria.
Espero
que o canto destas aves
não desperte nem as lembranças,
nem
o gesto, nem a noite,
nem o recinto deste templo de salvação.
Estou
em busca de uma melodia,
de
um verso que me liberte.
Estou
escasso de sorriso.
Hoje
careço de adjetivos.
Minha
carência é por não saber,
por ter
esquecido, a linguagem
da
inocência.
O
silêncio é uma resposta!
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