sábado, 12 de setembro de 2015

                                         Colagem - folha A4 - ano: 2000


Poema 2015 / 23

12 / 09 / 2015.

ACALENTO

Estou em busca de um acalanto.
Me perco no novelo das horas,
no apelo do corpo que pede alforria.

Espero que o canto destas aves
não desperte nem as lembranças,
nem o gesto, nem a noite, 
nem o recinto deste templo de salvação.

Estou em busca de uma melodia,
de um verso que me liberte.
Estou escasso de sorriso.
Hoje careço de adjetivos.

Minha carência é por não saber,
por ter esquecido, a  linguagem
da inocência.

O silêncio é uma resposta!

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