domingo, 26 de julho de 2015


PERMEIO

Entre a fábula e a verdade,
pernoitar entre colunas.

Entre tombos e açoites,
ouvir quem  me chama.

Entre o silêncio e o fôlego,
sorver a aragem do fogo.

Entre o coração e a esperança,
tatear um mar de sementes.

Entre caminhos e descaminhos,
herdar a força para vencer.

Entre a palavra e o silêncio,
dispor desta metáfora de pátria
denominada tangência da alma.


26 / 7 / 1994


Nenhum comentário:

Postar um comentário