quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014




Foto no ribeirão Guaratinguetá - no Clube das pedrinhas - Sem nenhum arranjo - este galho branco estava sobre a pedra por ação de enchente. Foto por celular . autor: José B. Maciel

Poema trino para nós.
Poema 98 / 4 - março de 1998

I - 
Na escritura do sol,
deciframos seu enigma.

Na escrita da alma,
deciframos nossos anseios.

Nas réstias do corpo,
nossa escrita de mortais.

Nos cristais da pele,
nossa memória de anjos.

II - 
Já não somos crianças.
Nossos dias são de 
existir em nós caminhos.

Dia a dia sorvemos
os aromas da esperança
e criamos ramos de crença.

Com passos de anjos,
surgimos aqui e ali,
num circulo de giz,
sobre o invento de
nossos dias felizes.

III -
Na escrita de nossas
promessas, inventamos
 o calendário de
nossos dias felizes.

Alçamos nossa bandeira
como símbolo de 
nossos dias felizes.

Na escritura do sol,
na escrita da alma,
nas réstias do corpo,
nos cristais da pele,
e até onde houver
escrita e calendários,
irão nossos dias felizes
nascendo como aves.

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