15 / 3 / 2013
O que espero do poema,
daquele que ainda há
de vir,
que há de pousar, de surpresa,
talvez na nuca,
ou no verso da página;
talvez no entre-fôlego,
ou na pausa,
ou no recanto mais escondido.
O poema que não tem adjetivos,
O poema da palavra esperada.
Um verso no escabelo da hora,
no vazio do corpo solitário.
A palavra que espero ouvir,
e que sonho escutar suas rimas,
o som, talvez, dos passos dos amantes,
ou o peso das aves, do vôo sem destino
e seus espaços; pássaros que chegam
e bicam as vogais nos versos
que espero.
O que espero no poema:
espero ouvir tua voz, amada!
“ Porque tua voz ao meu lado estava.” James Joyce.
Parabéns pelas publicações!
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