domingo, 21 de junho de 2015

Poema 2015 / 13

11 / 6 / 2015.

Tecemos

Tecemos as amarras do muito esperar.
Tecemos o som e o calor da fé.

Recriamos as veredas da infância.

Quando estamos fora de nosso paraíso,
lançamos os braços em busca
dos frutos que já não existem.

Tecemos nossa âncora com fios de esperança.

Andamos de mãos dadas e recriamos nossos segredos mais doces.

Tecemos a memória do amanhã quando nos encontramos e nos beijamos.

Reaprendemos a poesia das coisas simples de cada dia.

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