POEMA PARA MARIANA
01 / a 26 / 12 / 2015
POEMA PARA MARIANA
I - Agosto.
Descansas sob o céu de Minas.
Um silêncio nos vales.
Risos de crianças.
II - Setembro.
És Mariana.
Estas sob as maravilhas da primavera.
Descansas sob as árvores.
Amantes andam em suas pedras.
Tranquila.
Estás sob as montanhas.
III - Outubro
Modesta.
Estás sob as bênçãos dos santos.
Bela.
Repousa sob o voo dos pássaros.
Alegre.
Estás sob os céus da Pátria.
Poética.
Estás sob as graças dos poetas.
IV - Novembro
Não há descanso sob as árvores.
Não há árvores!
Mariana.
Estás sob a lama.
Intranquila.
Onde estão teus filhos?
Onde estão as bênçãos dos santos?
Onde estão os pássaros?
Onde ficam as sombras das montanhas?
Onde estão tuas árvores?
Não há nenhuma canção em teus vales.
Já não há poesia e não há graça!
José Benedito Maciel.
domingo, 27 de dezembro de 2015
domingo, 13 de dezembro de 2015
POÉTICA
Colagem em, papel A4. Ano 2000
POÉTICA
Vento na janela,
silêncio na tarde,
e mimos no jardim.
Avencas no muro,
espaço com flores,
e teu sorriso para mim.
Notícia de amor,
retrato na parede
e cheiro de jasmim.
Brilho na alma,
palavras de poeta
e folhas de alecrim.
Alguém na porta,
brilho nos olhos
e notícias para mim.
Folhas de agosto,
chuvas de setembro
e um outubro sem fim.
Olhos de menino,
coração de poeta
Novembro é mesmo assim.
José Benedito Maciel – 23
nov. 2002
sábado, 5 de dezembro de 2015
Composição com círculos II - Papel A4 - colagem e desenho
POETA
21 / 5
/ 93
O
poeta se alimenta de brisas.
Raios
de sol são seus vestidos.
De
verde e de azul são suas mãos.
Seus
passos conduzem sonhos,
seus
olhos são pássaros livres,
borboletas
pousam em suas orelhas;
No seu
nariz, nasce um ramo de jasmim.
De sua
testa floresce uma rosa,
De seu
corpo emana mel e horizontes.
De seu
peito vertem rios de águas tranquilas.
Mas
seu coração,
Seu
coração é uma eterna dor.
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