Para o poeta
Para o poeta
26 de dezembro de 2024.
Para o poeta, há um tempo
de espera e outro da escrita.
O tempo da secura, um
lapso do vocábulo, um
desacordo, um desencontro.
Depois, o tempo do voo.
Tempo de borboletas, de
flores e aves no papel.
Um belo pássaro com sua
leveza e luzes, em sua
dança para cativar o que
chamo de poesia, onde
há letras que me lembram
mariposas,
versos que me lembram
a figura de meu pai, e
uma canção que me lembra
a ternura de minha mãe.
Tudo está no poema que
chega de manso e pousa.